O que fazer ?????

As vezes fico imaginando se por trás destas reportagens que fazem "contra" Angra, não estaria o dedo de algum prefeito de outras regiões interessadas em afugentar daqui o turista?

É incrível como é só chegar o verão que caem as reportagens lembrando deslizamentos e a catástrofe ocorrida.

Mas antes de pensar nisto, nós também temos que fazer nosso dever de casa.

Ao contrário do que aconteceu na Indonésia, quando um TSUNAMI destruiu o país, nós ficamos parados.

Investimentos sem planejamento não surtem efeitos, e também ações sem compassos. Como podemos ter uma festa do Peixe, à qual entra no calendário da cidade, feita uma semana depois de centenas de turistas desembarcarem em nossa cidade? Porque não pensar em transformar nosso evento em proporções de uma festividade de Gramado?

Onde toda cidade se transforma unida em um dos eventos mais bonitos do planeta, é isto mesmo um dos mais bonitos do planeta.

Evento totalmente planejado e que em seu decorrer foi crescendo e se aperfeiçoando, e este é somente um de dezenas realizados no município, mas lá ao contrário do que muitos pensam, o maior investimento foi do município, que se mobilizou, e junto com a iniciativa privada engrandeceu e montou uma pasta de projetos, os quais são discutidos com no mínimo um ano de antecedência. Isto se chama PLANEJAMENTO.

Mas também como podemos pensar em festas de peixe, se nem cozinheiros conseguiram formar.

Nossa rede de restaurantes se resume a uma meia dúzia, e assim mesmo quando o cozinheiro falta, não abre.

Formação no setor, aprimorar a mão de obra, comprometer o cidadão a receber bem o turista, e ser mais audacioso e criar aqui em Angra a ESCOLA MUNDIAL DO TURISMO, está é a idéia que tem que ser repassada ao mundo.

A iniciativa privada carece destas oportunidades, temos que apresentar projetos para isto, e eu modesta à parte, tenho.

Os investimentos aqui são equivocados, como colocar outdoors em lugares nada atraentes, no caso de um na entrada do primeiro túnel do Rio Santos sentido Angra a poucos quilômetros de nossa cidade. Será que quem o ver não estaria já vindo para Angra?

Porque não colocar um na região que vai para Búzios, na Avenida Brasil ou na Rodovia Presidente Dutra. Eu iria até mais adiante, colocaria um no metrô de Londres.

Mas vamos há um pouco do que foi feita nas áreas afetadas pelo Tsunami, e que hoje brilham ainda mais para o turismo.

Estas ações foram retiradas um de uma matéria de um plano de ação chamado PHUKET, e contém algumas ações que demonstram que pode ser feito algo a mais.

Quem quiser ver o plano inteiro é somente clicar aqui:

http://www.favip.edu.br/plano_tsunami.pdf

Ao mesmo tempo em que acusa com pesar a perda de vidas sofrida em toda a região, o setor do turismo oferece seu socorro na atividade, na que mais influência e experiência têm. E propõe essa assistência no momento justo, o crítico momento em que o perigo físico passou e as ameaças para o futuro obedecem, sobretudo à ausência de turistas.

Os destinos turísticos de quatro países foram selecionados para receber a assistência deste Plano de Ação:

Sri Lanka, Maldivas, Tailândia e Indonésia. O Plano de Ação de Phuket não se ocupa na reconstrução da infra-estrutura nem dos hotéis, que já resolvem outros organismos e seguradoras, e sim se centra no elemento humano: em salvar postos de trabalho no setor turístico, em reativar pequenas empresas relacionadas com o turismo, e em recuperar o trânsito de visitantes que faz funcionar essas economias.

Os princípios do desenvolvimento sustentável do turismo fundamentam todo o Plano de Ação de Phuket.

Nossa meta é conseguir que o setor turístico desses quatro países saia da catástrofe mais forte e resistente, com uns sistemas mais respeitosos do meio ambiente, uma participação maior da sociedade civil no setor do turismo e uma maior permanência na comunidade local dos rendimentos procedentes do turismo.

2. Objetivos

O principal objetivo do Plano de Ação de Phuket é acelerar a reativação do setor turístico nos destinos afetados, devolvendo aos viajantes a confiança na região para que se retome quanto antes o movimento de visitantes. O Plano tem também o objetivo de ajudar aos destinos a restabelecer suas atividades normais, dando o máximo uso possível à infra-estrutura turística existente e ajudando as pequenas empresas relacionadas com o turismo e a seus empregados a sobreviver ao período de recuperação. Entre seus objetivos secundários se contam o estabelecimento de sistema que reforcem a sustentabilidade dos destinos afeados e a colaboração com o sistema das Nações Unidas na redução das conseqüências catástrofes na região. O plano se divide em cinco âmbitos operacionais:

-Marketing e comunicações:

-Socorro para a comunidade:

-Formação profissional;

-Recuperação do desenvolvimento pela via da "SUSTENTABILIDADE";

-Gestão de riscos;

Angra dos Reis por sua natureza tem que aparecer em todas as mídias, para que seja divulgada sua beleza e seu patrimônio, que com o tempo vai se dilacerando.
O abandono de nosso patrimônio vai ao contrário de nossas propostas, um único exemplo e que ocorre aqui no continente, é o abandono dos canhões da Ponta do Leste. Imagine aquele local revigorado, com estruturas de atendimento, com um pólo gastronômico, segurança, uma estrada decente?
Tenham idéia de nosso potencial turístico por aí.
E eu somente citei um único local, por isto antes de 2012, pensem no que irão fazer, as urnas podem dizer muita coisa.